quarta-feira, 28 de maio de 2008

E se... (Respostas)

Pus esse título no post em homenagem a uma observação pertinente de um colega (sim existem variações de relacionamentos de amizade, explico isso em outra ocasião). Certo dia ele interrompeu uma conversa interessantissíma (conversávamos sobre o Caso Ronaldo) para me perguntar: "Porque tu sempre tens que viajar nesse "E se..."?

Explico. Enquanto muitos tendem a absorver as informações dadas sem nem se darem trabalho de filtrá-las, eu sempre optei por me perguntar (muitas vezes em voz alta) se não existiria uma outra forma de entender aquele fato ocorrido, reportado e por isso muitas vezes transformado. Não estou aqui fazendo marketing pessoal, quem convive comigo sabe como posso ser irritante por causa dessa mania.

E se alguém realmente entrou na casa dos Nardoni e jogou a Isabella pela janela(dificíl não)?
E se o Senna não tivesse morrido em ação, continuaria um ídolo depois da aposentadoria ou viraria um Pelé (ídolo mundial que convive com a sombra maligna do Edson, aquele que tem problemas de ereção e que ouviu uma sugestão de cardápio nada apetitosa do Romário após mais um comentário infeliz em rede nacional)?
E se ao invés de quem tem ensino superior ganhar mordomias na prisão acontecesse o contrário, partindo do pressuposto que este indivíduo possuí, teoricamente, uma maior capacidade de discernir o certo do errado?
E se fosse proibido por um ano qualquer menção em rede nacional de televisão das palavras 'graças' e 'Deus'? Será que não seriam mais realizadas entrevistas nos centros das grandes cidades brasileiras?
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Ahhh...O título da postagem anterior remete aos mentirosos de plantão, que sempre lançam suas inseguranças, desvarios e falta de coragem para "um amigo de um amigo meu"...

Um amigo de um amigo meu....

Sempre gostei de escrever desde pequenino, como tinha que escolher o que faria da minha vida aos 17 anos cheguei a prestar vestibular para Jornalismo (no qual não fui aprovado).
Acredito que a vontade de colocar minhas idéias no papel (ultrapassado isso não?) sirva mais para um hobby do que para um ganha-pão, por isso tenho certeza que decidi bem em cursar, e hoje estar formado em Administração.

Escrever bem é uma arte, não pretendo narrar aqui romances dignos de aceitação pela Academia Brasileira de Letras (se bem que até o Roberto Marinho entrou), mas pretendo manter o minímo de respeito a quem dedique alguns minutos para ler o que escrevo.
Quantas vezes nos sentimos atraídos por textos que desafiam nossa capacidade de contra-argumentação ou ainda ampliam nossa visão demonstrando outros lados da mesma história? Gosto de atuar como advogado do Diabo (ué Deus não se escreve maiúsculo?) e não me agrada a alcunha de "caixa de ressonância", por essa razão procuro questionar bastante antes de repassar uma notícia para frente.

Crio hoje esse espaço para fomentar discussões (tenho certeza que as maiores serão comigo mesmo) e escrever aqui minhas memórias diárias sobre fatos cotidianos. Um dia poderei rir de mim mesmo e relembrar com saudade do meu atual dia-a-dia: do que eu gostava de fazer, dos meus objetivos momentâneos, como eu via o mundo.
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Hoje tanto paspalho (boa essa) tem algo a dizer, por eu também não teria?