terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Corrida

A vida te dá opções e você escolhe seu trajeto, fácil assim. Se você descobre cedo um grande talento, um diferencial, invista nele e tente utilizá-lo para ser o meio de saída da Corrida dos Ratos, do contrário a mediocridade lhe consumirá e quando enfim você puder aproveitar a vida estará com a saúde debilitada ou desmotivado psicologicamente.
Não há nada de errado planejar sua independência financeira, deixar de trabalhar pelo dinheiro e fazê-lo trabalhar para você. Empreendedorismo é bacana demais, mas como ser empreendedor sem o know how necessário? Hoje o mercado não dá canja para aventureiros, quem está dentro e conhece um negócio tem maiores chances de criar uma idéia milionária, diferente das demais e portanto atrativa para os consumidores.
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Os maiores empreendedores do mundo se utilizaram da adaptação de uma ferramenta administrativa para criar suas organizações vencedoras: o benchmarking. Começaram como estagiários, trainees, operários e, após entender como funcionava a empresa e identificando internamente seus pontos fortes e fracos, fundaram símbolos do capitalismo atual como a Microsoft por exemplo, 'cria' da IBM, empresa mais 'perfeita' que o modelo original.
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Lembro do relato do Professor Jurandir Sell durante uma aula na minha graduação em Administração, ele, um especialista em finanças pessoais e mercado de capitais, disse que tinha o emprego dos sonhos em Florianópolis no início dos anos 80, acabara de ser aprovado no concurso público da Eletrosul. Para alguns seria o início do fim, vida mansa e espera para a aposentadoria polpuda, para ele não. Nas suas palavras disse que desde o primeiro dia via sua passagem pela empresa como o fim para o início, o início de uma vida independente, na qual faria do capital seu servo. Foi o que ele fez. Permaneceu durante alguns poucos anos na Eletrosul, angariou conhecimentos na área elétrica e, após realizar investimentos pontuais e equilibrar suas contas pessoais, pediu exoneração e foi cuidar da própria vida, era então livre para fazer o que queria, investindo para multiplicar. Como um dos pioneiros no estudo do mercado de ações no país hoje Sell é consultor econômico do maior banco do país, possuí investimentos multidirecionados e multibalanceados, ou seja, seja qual for o cenário do mercado ele ganha.
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Sucesso financeiro necessariamente não está ligado a realização profissional, mas se você quiser fazer a diferença procure vencer a Corrida dos Ratos e não nela.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Série "20 certezas futuras"

Certeza futura número dezessete: "A Região Sul do Brasil terá, novamente, maioria de votos para o segundo colocado na corrida presidencial ao fim do pleito deste ano".

Lauryn Hill em Floripa

Ela sabe das coisas, usa a voz e escreve canções como poucos. Mulher poderosa, aqui, ao vivo na Ilha da Magia. Por enquanto vá se preparando com uma pequena demonstração de todo o talento de Lauryn Hill, na fabulosa canção "Just Like Water":

Casseta em tempos áureos

Analogia Krausiana


"As mulheres pelo menos possuem cosméticos. Mas com o que os homens encobrem seu vazio?"
Karl Kraus (1874-1936)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Socialismo? Sério?

Depois de assistir a propaganda partidária do PC do B, que pregava a revolução contra o capitalismo e adoção do finado modelo socialista como solução para o país, lembrei de uma frase do mestre:
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"O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual de benesse; o do socialismo é a distribuição por igual das misérias."
Winston Churchill

Mike Pinto & The Little District



Shades of Brown
(Mike Pinto)

We are called by different colors
But it's all just shades of brown to me
One color, one race, one love, one face
And yet this place is filled with hate and still
It's all just shades of brown I see

But there's a language and no call to start violence and torture and war
'Cause in the eyes of mothers and children what are we fighting for?
It's all for nothing, do do do do
It's all for nothing

How do we sleep at night while others struggle with all of their might
To put a little food on their table
Some ain't willing and others ain't able to
Spare a dime, what's mine is mine, you're gonna' have to settle for a life of crime
So find an unemployment line, and you can stick it where the sun don't shine

We're so blind to the cruel cruel world that we live in
Everybody's taking, nobody's giving
Back to another, we're all the same color, just a different shade
And this hate is all for nothing

It's all for nothing

Oh no, what have I done
Told you all the things I've been running from for so long, for so long
Blood in our vains, it spills the same
And we sit still while millions are killed in vain, all in vain
Now tell me do you feel the same as I do
Knowing that something aint right inside you
But the color of our skin don't show what it's in our heart
It's time to start to make a change
We can make a change

We are called by different colors
But it's all just shades of brown to me
One color, one race, one love, one face
And yet this place is filled with hate and still
It's all just shades of brown I see

But there's a language and no call to start violence and torture and war
'Cause in the eyes of mothers and children what are we fighting for?
It's all for nothing, do do do do
It's all for nothing

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Toma seu preconceituoso!

- Eu vejo coisa, olha só aquele pai com o filho no saguão do hospital. Já não bastava ter raspado a própria cabeça e vestido um boné, fez o filhinho seguir seu exemplo. Tem filho que realmente não nasce com sorte.
- Talvez estejas sendo precipitado, olha aquela enfermeira trazendo a paciente para o saguão.
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(Pai e filho se levantam e retiram o boné com a chegada da paciente oncológica)
- Surpresa!
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Moral da história: nunca duvide do quanto o ser humano pode ser desprezível e maravilhoso ao mesmo tempo.

Sincero

Talvez seja ignorância minha, mas o que diferencia um bom Dj de um playlist bem feito no Winamp?
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- Pô, esse Dj quebrou hoje.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Manuel e o Gato

Manuel estava de saco cheio do gato da Maria, sua mulher.
Num belo dia de sol, pegou o bichano, pôs num saco, amarrou a boca, pôs no porta-malas do carro, andou 20 quadras e largou o saco lá. Quando voltou, o gato estava na porta da casa.
Irritado, ele repetiu a operação, andou 40 quadras e largou o saco lá. Quando voltou, o gato estava novamente na porta da casa.
Enfurecido, andou 20 quadras à frente, 30 para a esquerda, 40 para a direita, dez para baixo, 32 para cima...
- Agora eu quero ver! - disse Manuel.
Passaram-se cinco minutos, ele ligou para casa e a mulher atendeu:
- Maria, o gato está aí?
- Ele acabou de chegar Manuel, por quê?
- Põe esse desgraçado no telefone porque eu estou perdido!
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Ps: copiada descaradamente da seção "Gozadas" da Revista Vip de Agosto.

A ameaça do popululismo

Confesso que me surpreendi com a austeridade econômica mantida pela equipe do governo petista durante os primeiros anos do governo Lula, os mesmos preceitos utilizados pelo governo tucano, que o antecedeu, foram conservados: políticas de combate a inflação e crescimento com passos não maiores que o tamanho da própria perna. De qualquer forma sempre pensava comigo: "uma hora esse pessoal vai acabar fazendo alguma m...". E não é que esse momento parece ter chegado?
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O atual momento do país é de cautela absoluta, os gargalos principais do país começam a se tornar mais claros que nunca, infra-estrutura deficiente e falta de mão de obra qualificada. A falsa imagem de crescimento chinês que quer ser passada pelo governo é uma armadilha que nos levará de volta para um lugar que parecia que nunca mais visitaríamos: o covil do Dragão da Inflação.
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A inflação cresce quando algum dos fatores que constroem a formação do preço de um bem não acompanha a demanda do mercado e é exatamente isso que está, não tão silenciosamente, ocorrendo agora. O boom do mercado imobiliário, por exemplo, criou um absurdo inflacionário pela falta de mão de obra para tocar esse crescimento da demanda que fora potencializada pela oferta exagerada de crédito no mercado. A matemática inflacionária neste caso funciona da seguinte forma: mão de obra escassa+custo repassado para o consumidor= inflação. Aeroportos que não dão conta do recado e estradas deficientes darão um pouco mais de força a este movimento que pode tragar todo o árduo trabalho realizado a partir de 1994 com políticas de ajustes fiscais duras, mas necessárias.
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Políticas de isenção fiscal e de disponibilidade de crédito facilitado, se não acompanhadas por investimentos maciços em infra-estrutura e capacitação de mão-de-obra, devolverão o país ao cotidiano inflacionário em prol da popularidade do presidente e da eleição de sua sucessora.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pérola

"A história vai me tratar bem, pois eu mesmo pretendo escrevê-la"
Winston Churchill (1874-1965)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Série "20 certezas futuras"

Certeza futura número dezesseis: "Marcos Mion voltará para a MTV".
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ps: cada um tem o Sacha Baron Cohen que merece!

Não entendeu? Clique aqui.

Futuro?

Com o avanço estrondoso das mídias interativas e do crescimento das empresas ligadas a Internet como não questionar que o futuro previsto na peça "Prometeus - A Revolução da Mídia" seja realidade daqui a poucos anos? Cada vez mais a busca incessante por participar tem sido a tônica nos meios de informação e entretenimento. Vale a pena assistir, divagar e verificar se as "profecias" neste vídeo contidas não se tornarão realidade. Investir no Google parece cada vez mais um bom negócio.

Como motivar?

Um dos principais desafios para um gestor público é motivar a sua equipe, formada quase que totalmente por funcionários públicos.
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Costumo dizer que, para quem ainda pensa que o Socialismo é uma saída viável, uma checada numa repartição pública padrão seria um tapa na cara. A estabilidade, a falta de controle produtivo e a desmotivação reinam em órgãos nos quais os gestores estão parados no tempo. A inflexibilidade de punir ou gratificar periodicamente faz com que as únicas ferramentas para motivar sua equipe sejam a força de vontade e habilidade de fazer os outros sonharem o mesmo sonho que você. Numa repartição pública isso merece um Nobel, como fazer que um indivíduo que não exerce um cargo de confiança se sinta motivado a trabalhar mais pela mesma remuneração no fim do mês?
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Acredito que a força de vontade (ou ser chato mesmo) tende a perder força em médio prazo, para quem pensa a longo prazo o ideal é criar objetivos e inserir as pessoas nessa conquista, que passa a não ser só sua, mas de todo o corpo, com ajuda substancial desta ou daquela peça.
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Uma grande arma é sempre que possível elogiar um bom trabalho e, nesse momento, sugerir algumas melhorias. Quando a coisa vai de mal a pior não adianta reclamar, as pessoas tendem a desenvolver surdez momentânea quando sugestões são realizadas em momentos de repreensão. Aquele olhar de "dane-se, meu salário está garantido no fim do mês" nos faz pensar que pessoas vivas já estão mortas há muito tempo.
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O bacana é criar bons exemplos, elogiar em público é bom, repreender em público ruim. Uma maçã boa se exaltada com parcimônia tem o poder de criar um ambiente competitivo para o bem, cria-se a partir daí um norte para o resto da equipe. Da mesma forma não gratificar boas ações pode desvirtuar os valores e tornar o modelo a ser seguido pela equipe do colega relapso, que só faz o que é pedido (ou nem isso) sem compromisso com qualidade e preocupação com a imagem da instituição.
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Na minha ainda pequena, mas significativa, experiência com as administrações pública e privada, percebo que nos momentos nas quais elas se tornam mais próximas, uma carta de demissão aparece para colocar as coisas nos devidos lugares. Como na administração pública uma exoneração é quase impossível, o desafio é muito maior. Reciclar ideais, valores e perspectivas futuras não é trabalho para qualquer um.
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Me dói reconhecer mas o blá,blá,blá teórico da Administração de Recursos Humanos que dizia que a motivação humana através do fator financeiro tinha eficiência curta faz sentido. Hoje em dia todos querem participar da vitória, talvez até sonhar o mesmo sonho...