terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Grandecíssima Verdade II



"Os argumentos dados por uma linda boca são irrefutáveis."

Joseph Addison

Geração Z

Alguém foi a X, nós somos a Y. Cuidado com a Z que vem por aí...
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Existe uma corrente de pensamento no estudo das organizações que divide em Geração X e Y algumas das últimas secções de pessoas que entraram no mercado de trabalho. A Geração X compreenderia os profissionais acima dos trinta anos, que após muito trabalho árduo conseguiram vencer as antigas barreiras de crescimento profissional e ocupam posições de destaque dentro da empresa. Já a Geração Y abriga os profissionais de 20 à trinta anos que falam duas ou mais línguas, possuem liderança nata, são proativos e prezam a qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho. O choque entre as duas gerações tem sido inevitável por espaços e o resultado tem sido favorável para a turma do ípsilon.
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Movidos à muito mais acesso à informação e a domínio mais avançado da tecnologia, os ípsilons arrebanham maior quantidade de informação que seus concorrentes, são mais práticos e ousados, se adequam portanto melhor a atual realidade volátil do mercado e da economia global.
Os xises são experimentados, possuem contatos e poder econômico superior. São a opção cautelosa ou conservadora. Você descobre o que pensa uma empresa apenas pelo perfil de seus principais executivos, quantos mais xises sinal de conservadorismo, quanto mais ípsilons mais otimista ela se desenha.
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O problema para os ípsilons, pelo que tem aparentado, não são mais os ípsilons e sim os zes, a geração da interatividade. Os indivíduos pertencentes a este grupo ainda estão entrando no mercado, mas já demonstram um apetite voraz, são multimídias (acessam informações, ouvem música, baixam arquivos, se comunicam e, ás vezes comem, ao mesmo tempo que se locomovem) e possuem a seu favor o acesso precoce a interatividade, para eles não basta ver, é necessário participar.
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Assim como observa-se na linha de pensamento central do premiado filme "Cidade de Deus", a troca de poder etário se dá sem que o substituído se dê conta da onde surgiu o substituto...já foi.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sobre morar só

"O problema de morar sozinho é que sempre é a nossa vez de lavar a louça."
Al Bernstein

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Riozinho Style

Impressionante o crescimento do Riozinho, no Campeche, nos últimos anos. É com certeza a praia mais hype de Floripa atualmente. Esportes, gente bonita, música e, ainda, um visual inacreditável. O local hoje procura o Riozinho Style.
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Já conhecia essa parte do Campeche há muitos anos e vejo com bons olhos, não provincianos, a atual valorização desta seção da praia que sempre frequentei e defendi. A especulação imobiliária cresce à olhos vistos, mas por ser diferente de outras praias com pouca área para expansão, o Campeche possibilita um crescimento vigoroso com espaço para todas as classes sociais. Outro aspecto importante é a balneabilidade da praia, as suas agitadas águas e o não despejo de esgoto em grande escala, possibilita o mergulho em águas límpidas em todas as estações do ano.
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Chover no molhado é exaltar as belezas de Florianópolis, mas como não fazê-lo se a cada vez que uma praia se torna a menina dos olhos de turistas outra começa a atrair os nativos?
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São quarenta e duas opções, escolha a sua, porque a minha já escolhi há muito tempo...

Para a Frente!

Não adianta olhar para trás buscando um fato novo, a ordem agora é olhar para a frente.
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Ás vezes a gente procura onde não há, vislumbrando o que dificilmente poderia ser.
Para não viver na ilusão o choque é necessário, mesmo que árduo ele desobstrui, penera e otimiza nosso tempo. Bom demais é saber que o tempo não foi perdido, que todos os passos foram necessários para chegar onde se está (espero que goste da visão da vizinhança).
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Clichê: a vida é curta demais, portanto permita-se curtir mais a vida.
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O foco agora é crescimento.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Série "20 certezas futuras"

Certeza futura número dezenove:
"Barack Obama não será reeleito presidente dos Estados Unidos da América".

Como destruir um ídolo

Desde que começou o leilão pelo ex-jogador Ronaldinho Gaúcho tive duas certezas:
1) O irmão/procurador/aproveitador/filão de jantares Assis não tem caráter algum;
2) Se o destino final de Ronaldinho fosse o Flamengo demonstraria total falta de vontade de voltar realmente a jogar bola.
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Confesso então que o acerto entre Flamengo (clube que mais parece uma facção criminosa liderada por uma laranja perdida) e o jogador foi justo e não surpreendente: os dois se merecem.

Não sei onde foi parar aquele jogador competitivo mas plástico das belas épocas do Barcelona, PSG e Grêmio, o atual Ronaldinho Gaúcho é uma paródia sem graça que vale muito mais pelo que foi, do que pelo que é ou poderá ser. Uma piada.
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O exercício financeiro feito pelo Flamengo (daonde esse time eternamente individado tira dinheiro?) para contratar o arroz-de-festas de Floripa poderia ser utilizado para montar um time brilhante com o repatriamento de jogadores brasileiros que não se encaixaram no futebol europeu. O Flamengo, pórem, tem a cara do povo e o povo quer o maior carro disponível no mercado, mesmo que caro e ultrapassado (perceba a quantidade de Vectras e Ômegas dos anos noventa em circulação).
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Lição para o Grêmio e para o Palmeiras que perderam seu tempo (além de se queimarem com torcedores e investidores) acreditando no malfadado Assis. Agora como negociar renovações de outros jogadores sem ágio?
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Não tenho ídolo algum, acredito que idolatrar seja uma demonstração de fraqueza, mas se alguém tinha Ronaldinho Gaúcho como tal, os últimos eventos parecem ter sepultado de vez essa admiração soberbada....melhor assim.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Riqueza

"Rico não é quem tem, é quem menos precisa".
Rolim Amaro

A Fi$calização Social

Proponho aqui o amadurecimento de uma idéia que tive outro dia no trânsito: a fiscalização social. Esta possibilidade está amparada em três alicerces que considero verdades irrefutáveis:
1) O Estado nunca conseguirá estar em todos os lugares ao mesmo tempo;

2) Cidadãos regulares não se sentem responsáveis pela ordem coletiva;

3) O ser humano precisa de motivação para agir em benefício social.
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A idéia da fiscalização social poderia ser utilizada primeiramente na fiscalização das leis trânsito, na verdade no flagra ao desrespeito dessas. Funcionaria através da premiação financeira, percentual da multa aplicada, ao cidadão delator que tiver provas cabais do acometimento da falta por outrem. Ou seja, ao verificar uma situação em desacordo o cidadão teria um canal para envio de provas (fotos, vídeos, depoimentos, etc...) que comprovariam por A + B que houve desrespeito as leis coletivas de trânsito por um infrator "descuidado". Após a verificação, notificação, autuação, julgamento e cobrança da multa, o delator (seria chamado Cidadão Consciente) receberia 15 ou 20% do valor total cobrado, gerando assim mais uma tríplice cadeia benéfica:
1)Ganha o Estado com maior arrecadação por infrações sem precisar aumentar seu contigente de fiscalizadores;
2)Ganha o senso coletivo de conhecimento, respeito e cobrança das legislação vigente;
3)Ganham os cidadãos que andam na linha e estão de saco-cheio de presenciar crimes sendo cometidos todos os dias sem a devida punição.
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Fotos como a acima seriam analisadas e, caso comprovadas suas autenticidades, serviriam de prova para incriminar o cidadão transgressor e premiar o cidadão consciente. Os resultados seriam sentidos no ato e a educação coletiva teria um catalisador interessantísimo num país como o nosso carente de sensibilidade social.