Alguém foi a X, nós somos a Y. Cuidado com a Z que vem por aí...
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Existe uma corrente de pensamento no estudo das organizações que divide em Geração X e Y algumas das últimas secções de pessoas que entraram no mercado de trabalho. A Geração X compreenderia os profissionais acima dos trinta anos, que após muito trabalho árduo conseguiram vencer as antigas barreiras de crescimento profissional e ocupam posições de destaque dentro da empresa. Já a Geração Y abriga os profissionais de 20 à trinta anos que falam duas ou mais línguas, possuem liderança nata, são proativos e prezam a qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho. O choque entre as duas gerações tem sido inevitável por espaços e o resultado tem sido favorável para a turma do ípsilon.
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Movidos à muito mais acesso à informação e a domínio mais avançado da tecnologia, os ípsilons arrebanham maior quantidade de informação que seus concorrentes, são mais práticos e ousados, se adequam portanto melhor a atual realidade volátil do mercado e da economia global.
Os xises são experimentados, possuem contatos e poder econômico superior. São a opção cautelosa ou conservadora. Você descobre o que pensa uma empresa apenas pelo perfil de seus principais executivos, quantos mais xises sinal de conservadorismo, quanto mais ípsilons mais otimista ela se desenha.
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O problema para os ípsilons, pelo que tem aparentado, não são mais os ípsilons e sim os zes, a geração da interatividade. Os indivíduos pertencentes a este grupo ainda estão entrando no mercado, mas já demonstram um apetite voraz, são multimídias (acessam informações, ouvem música, baixam arquivos, se comunicam e, ás vezes comem, ao mesmo tempo que se locomovem) e possuem a seu favor o acesso precoce a interatividade, para eles não basta ver, é necessário participar.
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Assim como observa-se na linha de pensamento central do premiado filme "Cidade de Deus", a troca de poder etário se dá sem que o substituído se dê conta da onde surgiu o substituto...já foi.