Nem todos sabem lidar com o valor de manter em sigilo algumas informações. Fato é que muitas vezes nossas línguas nos fazem tropeçar e esse tropeço muitas vezes pode ser fatal para uma carreira.
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Uma informação sigilosa muitas vezes pode não ter caráter negativo nenhum ou envolver negociatas para beneficiar alguns poucos. No âmbito de uma organização o sigilo pode ser crucial para a execução de um plano de emergência que, caso aberto publicamente, poderia ser dificultado devido a interpretações errôneas sobre seu objetivo. A informação sigilosa é estratégica, move a vida dos indivíduos e não deve ser tratada como 'fofoca de escritório'.
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Numa época na qual quem controla a informação carrega boa dose de poder, a opção pela confidencialidade pode determinar o sucesso ou o fracasso de uma ação que desenha-se promissora. O certo é que aquele que libera esse tipo de informação com certeza sofre sanções enérgicas muitas vezes invisíveis, isso quando não é desligado da organização sumariamente. E quando essa quebra de confiança ocorre na iniciativa pública, como proceder?
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Se tal colaborador possuí um cargo de confiança a saída é afastá-lo da função sem pestanejar, claramente não se comporta de acordo com a responsabilidade que carrega consigo. Os outros servidores que acompanharem o desenrolar da situação tomarão para si o recado, ou seja: roupa suja se lava em casa. Quando essa quebra de confiança envolve mídias de grande circulação o golpe é ainda mais fatal, o dano ao ativo da empresa pode ser irrecuperável, sendo o servidor passível de punição legal por quebra de contrato. As empresas públicas deveriam levar mais a sério essas ferramentas judiciais, criando assim uma cultura de valorização de informações confidenciais.
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"Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o silêncio."
Pitágoras