terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Se...

Se eu não tivesse me apaixonado pelo teu olhar
Se eu não tivesse largado tudo e vivido somente aquele momento
Se eu não tivesse te trazido para dentro da minha vida e do meu lar
Talvez nunca tivéssemos estado juntos
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Se eu não tivesse considerado minha a tua família
Se eu não tivesse dividido contigo a minha
Se eu não tivesse gostado tanto de te fazer feliz
Talvez não teríamos passado tanto tempo juntos
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Se eu ao menor sentido de que havia dúvida tivesse recuado
Se eu tivesse aproveitado as milhares de oportunidades de te alertar
Se eu tivesse sido firme quando era mais fácil afrouxar
Podíamos ter resolvido todos os nossos problemas
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Se eu ao invés de fugir tivesse enfrentado
Se eu não me escondesse atrás da covardia
Se eu tivesse lhe dito a verdade
Talvez restasse esperança
...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Hospital Regional 25 anos salvando vidas!


O Hospital Regional Dr. Homero de Miranda Gomes, mais conhecido como Regional de São José, está completando 25 anos nesta semana. Neste um quarto de século o maior hospital público da rede catarinense atualmente realiza mais de mil e duzentas internações por mês e cerca de oitocentos atendimento de emergência por dia. Tem muitos motivos para orgulhar-se de sua história em prol da saúde catarinense, entre erros e acertos com certeza destacam-se os salvamentos e os belos casos de tratamentos bem sucedidos. Durante a semana passada as devidas homenagens foram realizadas no hospital, antigos diretores, servidores e pacientes foram lembrados e também ajudaram a relembrar algumas de suas recordações dos bons momentos vividos naquela nosocômio.
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Eu lá estive como Gerente Administrativo durante 16, saudosos, meses. Fui muito bem recebido e pude colaborar com algumas melhorias que me alçaram a condição de atual Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Saúde. Somente tenho a agradecer à toda a equipe que ajudou a tornar idéias em realidade, me orgulho muito da passagem que tive pelo Regional, saudade dos amigos que lá fiz e também ciência de que as sementes que lá foram plantadas quando dessa curta passagem, se transformarão em bons frutos que serão colhidos pelos próximos gestores desta fantástica casa de saúde.
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Em homenagem a atual direção do hospital que organizou esta maratona de eventos para comemoração dos 25 anos do Regional de São José, à toda a equipe funcional que lá atua, aos antigos servidores e gestores, deixo meus sinceros parabéns. Vocês fazem parte dessa bela história de dedicação e comprometimento à saúde.
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Vida longa ao querido Hospital Regional Dr. Homero de Miranda Gomes.
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Disponibilizo a matéria da cobertura realizada pela RBS dos eventos de comemoração dos 25 anos do hospital. Nela são destacadas algumas das ações comemorativas realizadas nesta semana e pessoas que realmente vestem a camisa deste hospital, desconsiderem, porém, as tentativas, frustradas, do aspirante a Mário Mota, Rafael Faraco de diminuir as comemorações em prol de uma "reflexão". Nada apaga o brilho desta data e a importância desta, justa, celebração.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

"A rede de saúde que funciona"

Texto encaminhado ao jornalista Moacir Pereira em resposta ao post "A rede de saúde que funciona" publicado no Blog do Moacir Pereira no dia 17/02/2012:


Caro Jornalista,

Primeiramente quero parabenizá-lo pelo texto que valoriza o trabalho efetuado na Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, realmente o impacto das ações já realizadas é sentido pela população da capital e esperamos que em breve todas as outras ações complementares planejadas (UPA´s, postos de saúde e contratações de profissionais) sejam executadas, Florianópolis, finalmente, pode dizer que possuí uma Atenção Básica com estrutura digna e, ainda que existam carências, o primeiro passo já foi dado.
É interessante destacar o mérito do Secretário Cândido, mas lembrar que existe uma equipe de apoio capacitada que dá suporte a este trabalho. A mudança na saúde da capital está, ao meu ver, ligada ao maior investimento do gestor municipal, das parcerias com o governo federal através da captação de recursos referentes à convênios e da montagem dessa equipe capitaneada pelo Dr. Cândido. Não à toa o Ministro Padilha escolheu Florianópolis para celebrar os bons resultados conquistados, o Governo Federal investiu, pontualmente, muito na saúde florianopolitana, isso é elogiável.
Concordo plenamente com vossa observação sobre a chamada ambulancioterapia, os outros munícipios tem que seguir o exemplo de Florianópolis e estruturarem sua saúde básica, porta de entrada dos pacientes no SUS e com sensível repercussão nas estruturas hospitalares estado afora. Uma prevenção bem feita elimina condições posteriores que exigem internações, ganha o cidadão duplamente com acompanhamento de saúde mais próximo e utilização mais racional dos recursos da saúde pública "prevenir é mais barato que remediar".
No entanto no âmbito estadual os resultados de investimentos realizados ano passado contradizem vossa afirmação que de "pouco tem sido feito", vamos a eles:
- Em 2011 o Estado de Santa Catarina investiu 1,3 bilhão de reais na saúde, ou seja, 12,17% do orçamento estadual neste item, índice superior ao investimento mínimo constitucional;
- Além desse valor R$ 26,1 milhões foram também utilizados em prol da saúde catarinense através de recursos do Revigorar 3 em projetos como o Mutirão de Cirurgias Eletivas por exemplo, este projeto lançado em agosto de 2011 já autorizou mais de 10 mil cirurgias em todo o Estado;
- Os 14 hospitais administrados diretamente pela SES receberam grandes investimentos ano passado, sendo 28 milhões em obras em todas as unidades e 16 milhões na aquisição de equipamentos para estas estruturas;
- No intuito de apoiar as estruturas de saúde regionais, visando o deslocamento para a capital apenas de casos de Alta Complexidade seguindo o fluxo de referenciamento preconizada pelo Estado, a Secretaria de Estado da Saúde celebrou 236 convênios com municípios e estruturas hospitalares em todo o Estado de Santa Catarina, totalizando 71,4 milhões em repasses. Recorde anual histórico desta Secretaria.
Infelizmente ainda não estão resolvidos todos os problemas da saúde catarinense, estamos motivados a realizar o melhor trabalho possível valorizando os recursos que estão disponíveis em prol da melhor cobertura para a nossa população, mas temos sim que comemorar os avanços obtidos e saber que algumas ações só serão percebidas em médio e longo prazos.
Duros golpes nas saúdes municipal e estadual foram a não regulamentação imediatada da Emenda 29, que normatiza o investimento mínimo em saúde por parte da União fixado em 10% do orçamento (hoje o Governo Federal não investe 5% para este fim) e o recente corte federal de 5,8 bilhões do orçamento para a saúde neste ano, o maior corte entre todas as pastas do Governo Federal. Além disso a Tabela Unificada de Procedimentos do SUS, utilizada por estruturas que atendem pelo sistema público de saúde e controlada pelo Ministério da Saúde, não é revista há mais de uma década. Os resultados são uma avalanche de descredenciamentos para atendimento pelo SUS e da necessidade cada vez maior de apoio dos Estados e municípios brasileiros.
A população está coberta de razão em cobrar melhor atendimento e mais segurança em relação à saúde, entretanto a máquina estatal nem sempre reage na velocidade pretendida por seus gestores pois os obstáculos burocráticos exigidos por lei muitas vezes prolongam esse tempo de resposta. O Governo Estadual tem mantido o foco na saúde, os investimentos estão aí e os bons resultados logo se tornarão mais visíveis.

Espero ter colaborado.

Att.,
Fernando Wisintainer Luz
Chefe de Gabinete
Secretaria de Estado da Saúde

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Em ritmo de carnaval

As minhas primeiras lembranças carnavalescas me remetem aos finais de janeiro, época na qual meu pai já havia comprado a fita cassete que continha os sambas enredos das escolas do Rio de Janeiro (e não retirava do toca-fitas do carro até pelo menos o fim de março).
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Gostava muito das músicas e "devorava" os sambas com as letras em mão, aprendi muito sobre a história do Brasil a partir daquele ritmo puramente brasileiro. Achava fantástico como uma música feita para dançar, ritmada do ínicio ao fim, poderia ter um conteúdo, muitas vezes, tão denso.
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Meu pai nunca soube sambar, tampouco sabia tocar qualquer instrumento musical, mas nos ensinou a gostar do carnaval e apreciar os sambas enredo que musicavam os verões da nossa família.
Em homenagem à ele e em recordação àqueles tempos, disponibilizo a versão revisitada pelo grupo Monobloco da épica "Peguei um Ita no Norte", samba enredo do Salgueiro no ano de 1993.

É fácil falar...

"É uma pena que todas as pessoas que sabem como é que se governa o país estejam
ocupadas conduzindo táxis ou cortando cabelos."
George Burns

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Better Together

"So much better when we're together..."

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um passo para trás, dois para frente

"Um tropeção pode evitar uma queda."
Thomas Fuller

Fogo "Amigo"



Mais uma vez obtive um aprendizado incrível vivenciando uma situação na qual o ser humano se apresenta o mais desprezível possível: numa traição. Também hoje, novamente, compreendi que a capacidade intelectual ou os anos de estudo pouco importam na formação do caráter, este um ensinamento que não pode ser obtido em nenhuma sala de aula ou encontrado em nenhum livro.
O fogo amigo é a maior demonstração de falta de caráter imaginável pois é um ataque pelas costas, vindo de onde você sempre depositou confiança e também de onde sempre esperou segurança.
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Penso no quão desesperado não estaria este servidor para se expor, expor seus companheiros e local de trabalho, simplesmente por não concordar com a atual gestão a qual está submetido, disfarçou-se de chefe de serviço, triste sem ter equipamentos para realizar seu trabalho dignamente. Mal sabia que os documentos que usou para incriminar os outros se voltariam contra ele próprio. Como justificar a negativa da recepção de um equipamento novo apenas por não compactuar com a marca adquirida? Talvez não exista somente um interesse divino na saúde dos seus pacientes.
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Vendeu-se para a mídia marrom, criou animizades e dinamitou qualquer possibilidade de participar de um projeto que a médio e longo prazo será considerado vitorioso. Logo ele que possuí um telhado de vidro tão conhecido e nefasto, logo ele que não deixou saudades de sua passagem pelo cargo que ocupou e hoje, ainda por cima, ajuda a desmerecer o trabalho do atual ocupante. Tão ciente das dificuldades do serviço em seu período e tão esquecido destas quando da virada da mesa na qual tornara-se um passageiro e não mais o capitão.
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-Bêbado, desequilibrado, louco - bravavam alguns. Preferi tentar entender o sujeito por trás do "salvador da pátria de ocasião", mas não consegui. Porque não buscou a conversa, o diálogo? Nunca vi brigas construirem pontes para o entendimento. Ao levantar bandeiras individuais o sujeito pareceu-me mesquinho, pouco preocupado com a coletividade e com os demais companheiros de trabalho. Abriu fogo contra aqueles que sempre abriram portas para o desenvolvimento do seu trabalho, esqueceu-se e agora, definitivamente, será esquecido.
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Será que valeu a pena?